A importância da Coleta Seletiva em Condomínios.
A coleta seletiva em condomínios é a coleta dos resíduos depois da separação prévia pelos apartamentos de acordo com o tipo: recicláveis (metal, papel, papelão, plástico, caixa de leite e outros) ou rejeitos (não recicláveis). Ela pode ocorrer por coleta porta a porta (serviço público ou privado) ou por ponto de entrega voluntária (PEVs).
Apesar dos conceitos de reciclagem e coleta seletiva não serem novidade para boa parte da população, eles ainda encontram dificuldade para se estabelecerem na prática. Mesmo que muita gente não tenha o hábito de separar os diferentes tipos de lixo em suas próprias residências, muitos já usam o serviço em praças de alimentação e em alguns prédios comerciais, mas a separação dos materiais é feita por meio de lixeiras diferenciadas por cor, que indicam quais os materiais recicláveis devem ser separados do lixo comum na hora do descarte.
Alguns prédios residenciais já tornaram a coleta seletiva um padrão, mas muitos condomínios ainda buscam colocar em prática esse sistema e encontram dificuldades para saber como e onde começar.
Para ajudar a resolver isso, o Portal eCycle disponibiliza abaixo um guia básico sobre como iniciar a coleta seletiva em condomínios:
- Espaço e conscientização
- Definir quais materiais serão coletados
- Conscientização da importância do descarte correto
- Local de armazenamento
- Cuidado com papéis e plásticos
- Treinamento para os responsáveis
- Retirar periodicamente os materiais
Espaço e conscientização nos condomínios
Antes de tudo, é necessário lembrar que só se pode implantar a reciclagem caso haja espaço e condições adequadas. Definir quais materiais serão coletados e orientar os funcionários a não misturar os sacos de diferentes tipos de resíduos são as primeiras medidas. Em seguida, os moradores e funcionários devem ser conscientizados da importância do descarte correto, pois algumas pessoas têm pouco interesse ou nenhuma informação sobre o assunto.
Durante todo o processo é importante manter os moradores informados sobre os passos que estão sendo realizados, as mudanças que serão efetuadas, os resultados do projeto e sua manutenção.
Para a continuidade do projeto, é importante que os condôminos percebam os resultados e se sintam incentivados a realizarem a coleta seletiva. Por isso, é ideal fornecer dados de monitoramento por meio do contato de destinação dos materiais e análise de quantidade e qualidade de materiais recicláveis gerados pelo condomínio.
Três passos antes da coleta seletiva
A Associação Brasileira dos Condomínios (Abracond) aponta três importantes questões a serem observadas antes de iniciar a coleta seletiva:
1. Local de armazenamento
Verificar a quantidade de materiais gerados por seu condomínio é uma parte essencial para o planejamento. Após essa avaliação e a escolha do espaço para armazenamento e fluxo de descarte pelos moradores, será preciso definir quantos coletores serão colocados e quais serão os modelo, realizar orçamentos para a compra ou pensar em realocar coletores que o condomínio já possui. É necessário que o ambiente esteja sempre limpo e fechado para evitar o mau cheiro e a entrada de ratos, baratas, mosquitos e outros animais que possam contribuir para o surgimento de doenças. Uma solução usada por alguns prédios é o uso de contêineres de plástico, equipamento mais fácil de gerir. A norma dos bombeiros proíbe a disposição de qualquer objeto na passagem das escadas. Desse modo, coletores no hall de serviço de cada andar são inadequados. O mais indicado para a adequada disposição da coleta seletiva é colocar os contêineres próximos aos elevadores de serviço, ou realocá-los para o subsolo e nas proximidades da garagem.
2. Cuidado com papéis e plásticos
É preciso tomar muito cuidado com papéis e plásticos, pois são materiais de alta combustão e que podem causar incêndios. Por conta disso, as seguradoras devem ser avisadas para que haja ressarcimento compatível com o acidente ocorrido. Se não houver o contato, a empresa seguradora pode alegar omissão por parte do condomínio, gerando mais problemas para todos os envolvidos.
3. Treinamento para os responsáveis
Outra importante questão é sobre o responsável por manipular os materiais. Os profissionais de limpeza devem receber treinamento, usar os equipamentos adequados, receber pagamento por insalubridade e outras medidas para evitar ferimentos e ocorrências mais graves.
Quem se responsabiliza pela coleta?
Após o cuidado com esses três pontos, a implantação da coleta pode ser iniciada quando for definido quem será o responsável por retirar periodicamente os materiais do condomínio. É necessário definir a frequência, dias da semana e horários para não acumular materiais no condomínio além da capacidade de armazenamento.
Se seu condomínio não é contemplado pela coleta seletiva da prefeitura ou esta coleta não é suficiente, uma opção é contratar uma empresa de coleta ou buscar parceria com cooperativas para retirada do material. Dependendo da quantidade de material oferecido, cooperativas podem se interessar pela coleta.
Outra saída é levar os resíduos para os Postos de Entrega Voluntária (PEVs) que variam de tamanho e pode aceitar diversos itens.
Participação do serviço público na coleta
Em muitas cidades do país as prefeituras municipais, por meio de órgãos competentes, possuem serviço de coleta seletiva que atendem prédios e casas dos moradores após efetuação de contato e de requerimento.
Outros itens não incluídos na coleta
Além dos resíduos que semanalmente são descartados pelos moradores de um condomínio, existem aqueles que em algum momento não têm mais uso e precisam de um fim que não seja a calçada da rua.
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